Por vezes, os ambientes mais complexos são quase impossíveis de descrever. Nesse contexto, o desenho ajuda a criar novas palavras, neste exercício da procura do traço primitivo. É um traço que nos lança à descoberta de elementos que reconhece, em vez de formas ou objetos facilmente denomináveis. O desenho acaba por parecer desconexo e sem relação com a imagem que inicialmente nos impressionou.
Na realidade, tudo está ligado, e o desenho permite-nos passar livremente de um elemento para outro, sem prestar justificações. Em Drawing Ground Zero, faremos uma série de exercícios de abstracção que nos irão lançar à procura dos verdadeiros elementos da nossa imagem, abstraindo-nos do seu significado, para redefinirmos o campo lexical de uma paisagem, de um edifício ou de uma obra de arte.
Vamos (re)visitar o MAAT com Tomás Reis e Pedro Loureiro, e experimentar a arte através de um laboratório de desenho.
Objectivos
Traduzir o que nos rodeia em linhas essenciais, através de desenho topográfico.
Adaptar um desenho à imagem dos elementos pré-existentes, aproveitando pontos e linhas de força.
Modelar volumes complexos com linha contínua, individual e colectivamente
Sequência
Exterior
10m - Intro
10m - Demo de desenho topográfico
20m - 1º exercício - Topografia do exterior
20m - 2º exercício - Mancha do exterior
Interior
15m - Demo
30m - 3º exercício - Topografia do interior sobre mancha pré-existente
30m - 4º exercício (colectivo) - Manifesto do risco primitivo!
15m - Partilha final e discussão de resultados
Material necessário
Caderno ou bloco de papel de aguarela (180gsm ou maior), formato paisagem A5 ou maior
Lápis, caneta e marcador
Aguarelas ou lápis de cor aguareláveis