Nós e os Cadernos 2
In the summer of 2017, Tiago Cruz, researcher at CIAC, invited ten sketchbook lovers to Esposende, for a weekend of talks and sketchwalks in the Minho shores, in an event titled Nós e os Cadernos 2. I was honored to be included in the rooster of speakers, alongside Alexandra Belo, António Jorge Gonçalves, Eduardo Salavisa, Manuel João Ramos, Manuel San Payo, Marco Costa, Rosário Félix and Vítor Mingacho.
The event, supported by the Esposende Municipality, was all about the sketchbook – this magical object that artists, illustrators, architects, social scientists and many others use regularly. Some use it for practice, others as a study journal or as a final piece of art, some may use it instead of a confession booth or therapist’s couch, some even use it merely out of comfort and habit.
Regardless of individual perspectives on it, the sketchbook is a fundamental object for many people, and serious research studies about it are scarce. Tiago strives to turn it into a valuable object of research, and Nós e os Cadernos is the annual manifestation of that effort. The talks of the speakers during the event were just now published in ebook which can be downloaded here for free (Portuguese only).
My own talk – Caneta Cinematográfica – had to do about the similarities of experiencing a sketchbook and cinema, and was heavily inspired in Nerdwriter‘s excellent video essay Ghost in the Shell: Identity in Space.
No verão de 2017, o Tiago Cruz, investigador no CIAC, convidou dez amantes de diários gráficos a Esposende, para um fim-de-semana de palestras e saídas de desenho no litoral Minhoto, a que chamou Nós e os Cadernos 2. Tive a honra de ser incluído no plantel de palestrantes, ao lado de Alexandra Belo, António Jorge Gonçalves, Eduardo Salavisa, Manuel João Ramos, Manuel San Payo, Marco Costa, Rosário Félix e Vítor Mingacho.
O evento, apoiado pelo município de Esposende, foi inteiramente dedicado aos diários gráficos – esse objecto mágico que artistas, ilustradores, arquitectos, cientistas sociais e muitos outros profissionais ou amadores usam regularmente. Alguns usam-no para praticar, outros como um caderno de campo ou ainda como uma peça de arte final, pode ser usado como confessionário ou sofá de terapeuta, ou ainda por hábito ou conforto.
Independentemente das abordagens individuais, o diário gráfico é um objecto fundamental para muitos, e ainda são parcas as investigações sérias sobre o assunto. O Tiago faz por torná-lo um tema de investigação válido, e o Nós e os Cadernos é a manifestação anual desse esforço. As palestras do evento estão agora publicadas num ebook que pode ser descarregado gratuitamente aqui.
A minha palestra – Caneta Cinematográfica – tem a ver com os paralelismos na experimentação de um diário gráfico e de cinema, e foi fortemente inspirado no excelente ensaio em video Ghost in the Shell: Identity in Space, de Nerdwriter.