10×10 Lisbon: Skyscrapers
In my second class as instructor in the Urban Sketchers 10 Years x 10 Classes programme in Lisboa, the challenge was to sketch far and below from a skyscraper. But conventional tall buildings are scarce in this capital city, and not very suitable places to sketch from, so I opted to lead the participants to one of Lisboa’s own alternative skyscrapers – the Nossa Senhora do Monte vantage point.
In all of the three exercises, the key skill to focus on was the simplification of the immense sea of detail that the vantage point offered us. First, we simplified horizontally, by translating all of the city’s skyline in a single continuous line, adding detail in but a few buildings that caught our attention, labeling them.
Then, we simplified vertically, finding a path between the roof just under our feet and a chosen destination in the skyline, tracing roofs, windows, facades and streets on the way. Anything that seemed suited to make our sketch progress upwards. On the way, we found a city feature and, exploring it a bit, we wrote a sentence or small paragraph about it.
Finally, we simplified the relationship of people with the city. Outbursts of tourists in the vantage point oversimplify Lisboa – “there’s the place where we were”, “the bridge looks like the one in San Francisco”, “that’s where our hotel is”. Any of those simple sentences could generate a simple story. That story was to be written also in lines, from the person saying it to the place that was mentioned, again, roof to facade, window to street, along a continuous path, simplifying shapes and stories.
Na minha segundo experiência como instrutor do curso 10 Years x 10 Classes dos Urban Sketchers em Lisboa, o desafio era de desenhar longe e abaixo a partir de um arranha-céus. Mas edifícios altos convencionais são raros na capital, e não são locais adequados de onde se desenhar, portanto optei por orientar os participantes a partir de um dos arranha-céus invulgares de Lisboa – o miradouro da Nossa Senhora do Monte.
Em todos os exercícios, a chave era a simplificação do imenso mar de detalhe que o miradouro nos oferecia. Primeiro, simplificámos horizontalmente, traduzindo todo o skyline da cidade numa única linha contínua, acrescentando detalhe em apenas alguns edifícios que captavam a nossa atenção, e legendámo-los.
Depois, simplificáos verticalmente, encontrando um trilho entre o telhado mais próximo dos nossos pés e um destino à escolha sobre o skyline, desenhando sobre telhados, janelas, fachadas e ruas no caminho. Qualquer coisa que fizesse o nosso desenho progredir para cima. No caminho, encontrámos um marco da cidade e, explorando-o um pouco, escrevemos uma frase ou um pequeno parágrafo sobre ele.
Finalmente, simplificámos a relação das pessoas com a cidade. Os dizeres dos turistas no miradouro simplificam Lisboa exageradamente – “ali está o sítio onde estavamos”, “a ponte parece a de São Francisco”, “é ali que é o nosso hotel!. Qualquer destas frases simples pode gerar uma história simples. Essa história teve de ser escrita também em linhas, partindo do desenho da pessoa que a diz até ao sítio que é mencionado, novamente, de telhado a fachada, de janela a rua, ao longo de um caminho contínuo, simplificando formas e histórias.